sábado, 1 de novembro de 2008

A MINHA CIDADE.

a nossa igreja
que espectaculo de fotografia



uma das galerias


este é o Fojo Sagrado nao sabia que tinha assim galerias vejam só a agua que corre por as paredes












esta faz-me arrepiar porque se ve mesmo o buraco é preciso ter muita coragem para descer assim .





esta é do Fojo Sagrado descida pelo buraco.






aqui esta outra que deve de ser no mesmo Fojo esta foto devia de ser tirada das tais escadas que eu dizia .







aqui esta a descida do Fojo das Pombas ...vejam so esses fetos enormes .


Equipa ECO
Serras de Valongo.
A escassos 6 km a leste da cidade portuguesa capital europeia da cultura — o Porto —, reside um conjunto de serranias com um património vasto e de elevado valor que tem vindo a ser longamente estudado por especialistas de várias áreas desde meados do século 19.
As elevações que me proponho descrever incluem as Serras de Santa Justa, Serra de Pias e Serra do Castiçal. A cidade e sede do concelho de Valongo inclui estas serras que têm uma orientação NW-SE, e rondam os máximos de 376 m de altitude para a Serra de Santa Justa, 322m na Serra do Castiçal e 384m na Serra de Pias. Talvez isto e o facto de estas elevações formarem um conjunto geomorfológico denominado por muitos geólogos como o Anticlinal de Valongo tenham levado alguns autores a referirem-se a estas serras como as Serras de Valongo, muito embora se saiba que o conjunto todo abrange os concelhos de Valongo, Paredes (a leste) e Gondomar (a sul e a oeste). Mas como todos nós sabemos (felizmente ou infelizmente, cabe a vós decidir!), a natureza não se sujeita a limites administrativos.
O rio Ferreira é um pequeno rio subafluente do rio Douro. Este rio atravessa o vale formado pela zona axial do Anticlinal de Valongo, com um percurso bastante acidentado, procurando encaixar-se por entre as particularidades geológicas da região – as cristas quartzíticas, xistos, inúmeras falhas que condicionaram movimentos orogénicos. Criaram-se, assim, as condições que conferem à região um microclima permissivo à instalação de uma diversidade biológica excepcional, mas que tem vindo a diminuir ao longo das últimas décadas devido às extensas e bem conhecidas pressões humanas. Outrora abundaram os carvalhos, sobreiros e azinheiras nas vertentes dos montes, para virem mais recentemente a dar lugar a eucaliptais e algumas manchas esporádicas de pinhais. No entanto, existem algumas raridades biológicas que, surpreendentemente, conseguem ainda resistir: fetos como a Lycopodiella cernua e a Dicksonia antarctica, e plantas carnívoras como o Drosophyllum lusitanicum link. e Drosera rotundifolia são alguns dos exemplos.
Os grupos animais também se encontram bem representados nesta região, mas também, em certos casos, com diversas ameaças devido às alterações do ecossistema. Os mais abundantes são, certamente, as aves. Podem ser avistados a voar e ouvido o seu canto, em diversos pontos das serras, chapins, verdilhões, piscos-de-peito-ruivo, melros-pretos, entre muitos outros. Do domínio das rapinas já só se avista a águia-de-asa redonda, e à noite chega a ouvir-se a coruja-do-mato.
Alguns mamíferos podem também encontrar-se pelas serras como o coelho bravo (Orictolagus cunicula), a raposa (Vulpes vulpes) e o ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus). No entanto, merecem especial atenção as perto de dez espécies de morcegos que já foram identificadas e estudadas nesta região mas que têm vindo a desaparecer a um ritmo acelerado.
Nas proximidades de ribeiros e outras linhas de água, e de cavidades escavadas nas rochas (de que os fojos são um exemplo particular), encontram-se várias espécies de répteis e anfíbios desde o lagarto (Lacerta ocelatta) ao tritão de ventre laranja (Triturus boscai), a rã verde (Rana perezi), o sapo (Bufo bufo) e a salamandra lusitana (Chioglossa lusitanica).
Outra particularidade desta região prende-se com a frequência de mineralizações de ouro e antimónio, havendo também alguns jazigos de chumbo-zinco-prata e de estanho-tungsténio por entre as formações rochosas. Grande parte do ouro que abundou nesta região foi explorado pelos romanos aquando da sua ocupação. Os vestígios mais marcantes desta actividade são os fojos – cavidades estreitas e profundas que, em alguns casos, se prolongam por centenas de metros de galerias que acompanhavam as zonas mineralizadas de onde se extraía o ouro. Uma vez abandonadas estas antigas minas e, em grande parte dos casos, de acesso bastante difícil ao Homem, vieram a tornar-se o lar de inúmeras espécies vivas, quer animais, quer vegetais. Alguns dos mais curiosos abundantes destas minas são os já referidos morcegos. Escondem-se durante o dia nestas cavidades para saírem à noite, podendo ser vistos frequentemente na cidade de Valongo a alimentarem-se de insectos voadores. As temperaturas baixas e a humidade elevada dos fojos e de outras minas abandonadas favorecem também a presença de algumas espécies de répteis e anfíbios especialmente a Rana perezi, o Bufo bufo e a Chioglossa lusitanica. Um dos maiores fojos da Serra de Santa Justa é o Fojo das Pombas. As extensas cavidades expostas deste fojo são palco da presença de abundantes espécies vegetais entre arbustos, herbáceas e fetos, das quais se destaca um feto raro bastante robusto – a Culcita macrocarpa.
A região de Valongo foi classificada recentemente pela União Europeia como fazendo parte da Rede Natura2000. Decorrente deste facto, a Câmara Municipal de Valongo, com a colaboração da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e com o apoio do programa Life, levou a cabo a inauguração do Parque Paleozóico de Valongo, projecto bastante (demasiado para as necessidades dos locais referidos) modesto que "visa primordialmente a sensibilização, o conhecimento e a preservação das jazidas Fossilíferas de Valongo e da fauna e flora endémicas" (in brochura de apresentação do Parque Paleozóico de Valongo).






O registo geológico nas serranias referidas, que remonta há cerca de 570 milhões de anos,

indica-nos que durante uma das maiores eras do tempo geológico — a Era Primária ou Paleozóico — todos estes terrenos estariam submersos por mares pouco profundos onde viviam organismos primitivos dos quais alguns dos mais abundantes seriam as trilobites, os graptólitos e os braquiópodes. Estas formas animais ter-se-ão extinto perto do final do Paleozóico, mas o registo da sua presença ficou bem marcada nas rochas que hoje existem nas serras de Valongo, especialmente nos abundantes xistos e em alguns quartzitos, sob a forma de fósseis. Daí esta zona ter vindo a adquirir a denominação de Parque Paleozóico de Valongo.



isto é para dar-vos a conhecer um pouco da historia da minha cidade que eu gosto muito.




tudo o que encontrei aqui ja sabia ,só nao sabia que la embaixo era assim .




acho que vou sonhar com os Fojos ... eu que sempre tive tanto medo de me acercar a eles


com medo de cair.














Sendo uma povoação muito antiga, nota-se a presença dos povos romanos pelos vestígios encontrados, tais como lucernas, vasos de cobre ou o Fojo das Pombas, de mineração da época romana.
Foi conquistada aos romanos pelos suevos, e a estes pelos visigodos. Os árabes conquistaram-na aos visigodos.
A freguesia de Valongo já existia em 807. Desta freguesia fazia parte a povoação de S. martinho do Campo, conhecida também por S. Martinho de Valongo.
A povoação de Valongo é referenciada nas Inquirições de 1258.
Em 15 de Dezembro de 1519, D. Manuel I atribui foral às terras da Maia. Neste foral está incluida a povoação de Valongo.
No séc. XVI, era conhecida pela denominação de Valongo da Estrada. Este nome era devido a ser um ponto de passagem das rotas comerciais. De facto, desde muito cedo que Valongo é um ponto de passagem dos almocreves, mantendo a região em constante contacto com outros pontos do país e do estrangeiro.
Valongo foi um ponto fundamental na batalha de Ponte Ferreira que opôs D. Pedro e D. Miguel, nas lutas liberais. Na localidade de Campo, ainda hoje aparecem por vezes, nos trabalhos agrícolas, balas resultantes daquelas lutas.
O concelho foi constituido em 1836, incluindo freguesias que pertenciam anteriormente aos concelhos de Aguiar de Sousa (S. Martinho do Campo e Sobrado), Maia (Alfena, Asmes e Valongo) e Paredes (Gandra).
Valongo foi elevada a vila em 20 de Abril de 1837, pela rainha D. Maria II.
Em 11 de Julho de 1867 este concelho foi extinto, mas foi de novo restaurado pouco tempo depois.
A situação geográfica de Valongo valeu-lhe o desenvolvimento, seja demográfica ou economicamente.
Actualmente, a agricultura continua a ser uma actividade económica importante na região. Também tem grande significado a indústria e a exploração mineira, já iniciada no tempo dos romanos, principalmente na procura do ouro. Também se desenvolveu a exploração da ardósia, a moagem e a panificação, esta última também com tradições muito antigas. De facto, no início do séc. XVIII as padeiras deste concelho iam abastecer o Porto de pão.


























Como veem a minha terra é muito antiga e os MOUROS para extrair o ouro fizeram os Fojos que sao uns buracos enormes escavavam nao sei como ,mas la para o fundo faziam galerias , segundo dizem que essas galerias fazem ligaçoes de um FOJO para os outros ....

















Eu desde pequena ,e todos da minha geraçao sempre soubemos o perigo desses Fojos ,quando iamos ao monte porque isso fica pertinho de minha casa ,quando iamos, sempre nos afastavamos desses sitios ,pelo perigo que representa e nao estavam resguardados qualquer pessoa que fosse espreitar podia cair la dentro , e chegaram a cair pessoas ,e animais ,ha um Fojo que se chama FOJO DA POMBAS, alem do buraco tem uma emtrada com umas escadas eu lembro-me que quando era pequena desci essas escadas com uns familiares mas essas escadas nao levam a lado nenhum porque no fim das escadas é um abismo ,só que tem uma galeria, entretanto isso ja foi explorado e a Camara tomou conta disso agora ate fazem visitas guiadas .

















Lembro-me que a minha mae contava que o meu avõ junto com outros amigos meteram-se la dentro e foram por essa galeria ,só que depois encontraram mais galerias que e perderam-se ,entao fizeram uma fogueira e sairam por onde o fumo saía .... esse Fojo nao é dos mais perigosos, mas ao lado desse tem outro que o buraco e mais pequeno que se chama FOJO Sagrado , chama-se assim porque dizem que andava dois irmaos pastorinhos com as ovelhas








a pastar e andavam atirar o carapuço ao ar ,entao o carapuço caio dentro do Fojo e ficou preso nas silvas da parte de dentro entao eles deitaram-se no chao e enquanto um segurava nas pernas do outro para ele chegar ao carapuço cairam os dois la dentro ,por isso o nome de Fojo Sagrado nao sei se será lenda mas sempre ouvi isso....

















Mas como nao tinha fotos de nenhum Fojo ainda pedi aomeu marido para me levar la cima a serra porque tem um Fojo ao lado da capela de S. Justa mas esse tem gradeamento a volta ... agora porque a uns anos atras nao tinha nada , e ainda a pouco caiu la uma mulher só que ela teve sorte porque esse poço tinha uns patamares e ela caiu em cima de um ....teve um Anjo a guarda-la ,tiveram de ir la busca-la os nossos bombeiros tem uma equipa especializada para esses acidentes nos Fojos... mas como eu dizia como ele nao me levou, eu andei aqui a pesquisar na net e vi esses Fojos ,mas vi os Fojos por dentro coisa que nunca tinha visto ,a nao ser por fora esses buracos enormes que tanto me asssustam mas fiquei deslumbrada !!!!

















E como eu gostaria de ir la baixo ,nao sei se teria coragem ... acho que nao mas sao fotos lindas e vou por aqui para verem ,como era possivel essa gente rasgar assim a terra ,tem fotos que se ve os Fetos grandes tambem consegui foto de plantas carnivoras .

















por hoje fico por aqui mas tenho muito ainda que vos contar ... aqui esta minha linda cidade ha muitos milhoes de anos era mar ,e o mar foi recuando e ficou um imenso Vale e como era muito longo ficou Vallis longo mas depois falamos sobre isto, porque o que ha mais aqui nesta serra são fosseis nas rochas ,.....






















3 comentários:

Anónimo disse...

ai cilinha estou encantada com estas fotografias lindas.mas eu tambem tenho muito medo de tudo o que seja buracos poços etc.so de pensar que um dia vamos para um me arrepio toda.mas isto visto de longe e impresionante não são so as cidades importantes que tem coisas bonitas.cilinha um bom domingo eu por enquanto tenho sol mas penso que de tarde vai chover beijinhos angelina

Sandra disse...

Cilinha:

Gostei muito de ficar a conhecer um pouco mais da sua região!

Ao que li, é uma zona bastante interessante, cheia de feitos históricos e fenómenos da natureza.

Não admira o orgulho que sente!

Pois a parte que não gostei, DA BICHARADA...lol...

Morcegos? Répteis? Ui que medo...

Quanto aos fojos, pois o ouro desperta o interesse de tudo e todos, e os nossos antepassados em busca dele, toca a escavar...

Obrigada por partilhar conosco essa riqueza cultural de Valongo, pode ser que um dia ainda convença o marido e vá conhecer pessoalmente a sua bonita terra!

Beijinhos


Sandra

Anónimo disse...

Sou de Valongo..
Já estive várias vezes dentro de alguns fojos.. é verdade que é lindo.. mete até medo de estar lá.. e é perigoso..mas vale apena passar por tudo isso para ver..
Nao devem ir sem alguem especializado e com os devidos equipamentos.. no meu caso fui com um grupo de amigos.. levamos apenas umas lanternas.. aviso"Levem sempre mais de uma" porque se uma falha.. Numca mais se sai de lá.. tirando isso descer com cuidado cada obstaculo.. ajudar a descer sempre quem nao tem tanta pericia porque á sitios bastantes perigosos.
É uma pena o fojo das pombas estar agora fechado ao publico por risco de ruir..mas creio que estao a restaurar.. ou pelo menos a tentar.
Posso dizer que num dos fojos que entrei.. pareçe que nao acabava mais.. andamos bastante lá em baixo..tem varios tuneis..e acreditem que se erram um caminho.. é dificil voltar depois.. por isso cuidado quando escolhem um tunel da esquerda,da direita ou o do meio..lembrem se sempre..se possivel apontem..cuidado com outros buracos dentro dos fojos.. apalpel sempre o terreno com um pau ou algo do genero.. é escorregadio..levem botas ou sapatilhas de montanhismo..o frio ainda é muito la debaixo..por isso levem uma camisola a mais sempre..
é incrivel a profundidade e a distancia de alguns fojos..verdade seja dita..e isto está aprovado..
dentro dos fojos á lagos..esses quais vão dár ao rio douro..
Ou seja..á uma eternidade de grutas por baixo do monte principalmente cheias de água que vão mais longe do que akilo que pensamos..
A meu dever..deveriam explorar mais isto..
Eu amo valongo..principalmente a santa justa,serra de pias etc.. nao é por acaso que faço caminhadas com os amigos de 2 em 2 dias praticamente..nao so pelo facto de fazer um pouco de exercicio..mas pelo facto de poder explorar sitios com milhoes de anos..

Nao aconselho a irem se tiverem medo.. mas tentem deixar esse medo de lado.. porque vale mesmo apena.
=)

Quem sabe nao haverá uma pedrinha de ouro á espera de alguem :D

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